Quedas
Muito se tem falado nos últimos dias de um gato de nome Sugar, que sobreviveu praticamente ileso depois de uma queda de um 19º andar, em Boston.
Mas não se pense que é caso único, ou sequer um recorde, já que num outro caso ocorrido também nos Estados Unidos um gato sobreviveu a uma queda de um 32º andar e, apesar de ter sofrido algumas lesões que o levaram a um internamento num hospital veterinário, acabou por ter alta apenas dois dias após o incidente.
Estes casos levaram já a que em 1987 fosse feito um estudo sobre queda de gatos de grande altitude, tendo ficado demonstrado que na sua grande maioria estes animais não só sobrevivem, como saem da situação praticamente ilesos. Dos 132 casos observados nessa altura, mais de 90 animais sobreviveram, e menos de 40% desses necessitou de tratamento veterinário.
Apesar de ainda decorrerem estudos em alguns locais sobre a capacidade de sobrevivência dos gatos nestas circunstâncias, o segredo parece residir na estrutura física dos gatos. Uma das conclusões já tiradas é que o corpo dos gatos diminui grandemente a velocidade da queda, funcionando quase como um paraquedas e tendo os animais tempo de se prepararem para o embate. As patas e o restante corpo dos gatos funcionam como amortecedores aquando do choque com o solo, limitando as possíveis lesões corporais dos animais que sofrem este tipo de acidentes.
Os reflexos dos felinos, em geral, e dos gatos, em particular, para se virarem e se prepararem para o embate no chão parece assim ser o segredo para que casos destes continuem a surpreender-nos e a ser notícia pela positiva.
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