Gato fotografo
Por onde andará o Cooper? Esta era a pergunta que os donos de um gato, em Seattle, nos Estados Unidos, queriam ver respondida. Só não sabiam que a resposta seria tão interessante.
Decidiram então adquirir uma pequena câmara fotográfica, que foi colocada no pescoço do gato e que dispara automaticamente a cada dois minutos e, logo no primeiro dia, nem queriam acreditar. No cartão de memória da máquina estava a história de um dia inteiro da vida do seu bichano. Os esconderijos, as brincadeiras, as lutas com os gatos que invadem o seu quintal, os vizinhos, muitos momentos de tranquilidade, e ainda a sua expectativa diária, na espera pelo retorno dos donos a casa, no fim de mais um dia de trabalho.
Perceber o que se passa com o seu gato já levou a pequenas alterações na vida de Cooper. Os donos perceberam que este passava muitas horas a observar a porta de casa e a tentar entrar na habitação. Para lhe facilitar a vida, adquiriram um gateira que abre apenas quando Cooper quer entrar ou sair, e o bichano ganhou liberdade.
Cooper, por seu lado, era um gato desocupado, como a grande maioria dos gatos que vivem na casa dos seus donos. Mas agora tudo mudou, já que se transformou num gato fotógrafo e não se pense que o «trabalho» fica apenas na memória do computador dos donos. Muitas das fotos, dada a sua perspectiva diferente da nossa, tornaram-se verdadeiras obras de arte. Já foram feitas várias exposições fotográficas com as imagens que o gato capta no seu dia-a-dia e muitas foram vendidas por valores acima dos 300 dólares - nada mau, para um gato-fotógrafo! Mas não fica por aqui a visibilidade de Cooper. Um blog onde as suas fotografias são publicadas, bem como 12.000 «amigos» no Facebook, são o pecúlio de fama que o gato ganhou.
Já os donos, Michael e Deirdre Cross, depois da bem sucedida experiência com o gato, pensam fazer algo semelhante com o seu filho. Para perceber melhor o que observa a criança, como vê o mundo, e quais os seus interesses.
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