Ser gato é ser territorial
Os Gatos domésticos são animais territoriais tal como os
seus parentes selvagens. Na natureza, um gato estabelece uma área onde dorme e
come: a sua base; e onde caça e cruza: a sua área de circulação.
O seu território
forma um círculo a partir da base e do seu tamanho e geralmente depende da
disponibilidade de comida. Se a comida for abundante, ele não precisa de um
círculo tão grande, mas se comida for escassa, o círculo é maior.
Os machos, também se
aventuram por territórios estranhos se sentem o cheiro de uma fêmea no cio, uma
das razões mais frequentemente provoca brigas entre gatos machos.
O gato defende
fervorosamente o seu território, unicamente contra outros gatos, nada mais lhe
importa e utiliza a sua urina para demarcar a sua área, também ao afiar as
garras, o gato deixa um sinal para os outros gatos que ali passarem.
Os gatos têm glândulas nas patas, nas orelhas, no focinho,
no pescoço, nos ombros e na cauda. Estas glândulas que ele deixa ao esfregar-se
e a urina são o seu BI. Quando um gato os cheira, franze o focinho e parece
extasiado, está na verdade a identificar o gato que por ali passou.
Como os gatos marcam
o seu território:
1) Arranhando (deixa
marcas visuais e cheiro),
2) Borrifando com
jactos de urina, comportamento típico dos machos.
3) Deixando urina ou
depósitos de fezes,
4) Esfregando-se,
principalmente com as orelhas.
As marcações de borrifo, urina e fezes proporcionam a outros
gatos informação sobre aquele gato (por exemplo, sexo, idade e saúde) e a
quanto tempo ele esteve por ali.
Pontos de marcação
são lidos como um jornal, frequentemente. O comportamento de marcar território
não repele os outros, mas resulta em espaçamento temporal no território, assim
dois animais frequentam o mesmo local em horários diferentes.
Os gatos esforçam-se
muito para evitar encontros fortuitos com outros gatos que poderiam levar a
lutas e lesões. Como predadores solitários, eles confiam na própria habilidade
para apanhar as suas presas. Se as suas habilidades de caça são prejudicadas,
eles não podem sobreviver.
Os comportamentos de
marcação permitem a vários gatos compartilhar os recursos de um território sem
sempre ter que competir diretamente um com outro. Por exemplo, um gato pode
ocupar um local pela manhã mas pode deixa-lo para outro gato ocupar pela tarde.
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